domingo, 28 de novembro de 2010

A Bíblia e o Celular


Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?


E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?


E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?


E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, ou no escritório?


E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?


E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?


E se a déssemos de presente às crianças?


E se lançássemos mão dela em caso de emergência?


Ao contrário do celular, a

Bíblia não fica sem sinal.
Ela 'pega' em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.



E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.

*NELA ENCONTRAMOS ALGUNS TELEFONES DE EMERGÊNCIA:


Quando você estiver triste, ligue João 14.


Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.


Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.


Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.


Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.


Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.


Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.



Quando quiser saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.


Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.


Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.


Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.



anônimo

 

domingo, 21 de novembro de 2010

Jesus Não Era Evangélico



Fico a conjecturar, se houvesse um retrocesso na história e Jesus voltasse novamente, não entre nuvens do céu na parousia em poder e glória, mas, novamente como o singelo profeta da Galiléia, e visitasse as zilhões de igrejas espalhadas pelo planeta que se intitulam cristãs, se Ele seria simpatizante de algumas das denominações instituídas do nosso tempo. Com certeza os “conheço as tuas obras” e os “tenho, porém, contra ti” sobre esses agrupamentos ditos evangélicos, atingiriam dimensões colossais.


Ora, Jesus, uma vez entre nós outra vez, certamente usaria da mesma sabedoria que usou quando andava pela Terra, nas ruas da Palestina, não aderindo a nenhum dos postulados dessas denominações, das propostas das grandes corporações da fé e dos super conglomerados da religião, das igrejas-empresa que superestimam números, estatísticas e resultados de crescimento numérico, não se encaixando em nenhuma bitola teológica sistemática ou dogmática, não se deixando caber em nenhuma forma doutrinária.


Essa recusa de ser domesticado pelos chicotes dos domadores do circo da religião atual é a mesma reação com que Ele se negou intermitentemente em tomar partido por qualquer das facções religiosas, políticas e humanitárias de Sua época: Os fariseus, com sua sobrecarga de regras e manias de assepsia exagerada, se vendo como santos de pau oco; os saduceus, sacerdotes profissionais do templo, incrédulos mundanizados que não criam na vida sobrenatural e futura; os essênios, escapistas, fugindo do mundo e se refugiando em mosteiros no deserto, achando que eram os exclusivos filhos da luz, que todas as pessoas do mundo estavam nas trevas, e iam torrar no fogo do inferno; os pragmáticos zelotes, xiitas radicais que esperavam derrubar o Império Romano se utilizando da violência das armas; os herodianos, entreguistas, colaboracionistas, puxa-sacos da família de Herodes, rei fantoche marionetado pelo governo romano.


Com certeza Jesus, se voltasse ao nosso tempo e adentrasse pelas naves das igrejas evangélicas da atualidade, não se deixaria seduzir pela pompa de seus cultos, pelo aparato ofuscante da maioria de suas liturgias, com Cristo exposto no nome, nos hinos e nas pregações, mas sem Cristo na devoção do coração, e não se alumbraria com suas proposições arrogantes, suas insolências fundamentalistas, seus testemunhos mirabolantes, suas pseudo-curas dissimuladas, por seus eternos cabos de guerra doutrinários puxados pelos defensores ferrenhos do calvinismo e do arminianismo, suas ênfases maniqueístas dicotômicas e esquizofrênicas, sua doutrina triunfalista com promessas de céu na terra, seus argumentos furados de prosperidade a qualquer preço, cujo slongan ortoprático é: “Os fins não justificam os meios. Tudo por mim mesmo e pela causa da minha conta bancária”.


E mais, Jesus detectaria de cara, traços inconfundíveis dos partidos religiosos de seu tempo camuflados na igreja da atualidade como os novos fariseus, com suas igrejas repletas de líderes de mente reduzida e exclusivista, com suas reações preconceituosas contra quem é e pensa diferente; os novos saduceus hedonistas que querem sentir prazer sensual em seus cultos preparados para entreter e acariciar seus egos mimados; os novos zelotes, que condenam e violentamente matam sumariamente os que não pensam como eles; os novos herodianos que vivenciam um cristianismo camaleônico, mimético e diluído entre o amor obsessivo ao dinheiro e o compromisso com as causas reais do Reino de Deus.


Jesus se voltasse hoje, teria que chamar novamente novos seguidores retirados das ruas, homens simples, alijados pela igreja e pela sociedade, e agregaria gente sincera e inconformada de dentro das igrejas instituídas e fundaria uma nova igreja, à semelhança do que aconteceu a dois mil e poucos anos atrás.

Essa igreja, a nova comunidade que encarna Cristo, a nova sociedade alternativa composta de discípulos que desacreditam no cristianismo falido dos nossos tempos com toda a sua sobrecarga de patologia e esquizofrenia aguda, mas que, apesar dos pesares, ainda amam e insistem em seguir a Jesus.

ManoelDC

http://manoeldc.blogspot.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O Cristo da Cruz

O Cristo que calado sofreu
Amou-me escandalosamente.
Em vida, Deus em homens se mistura.
Prova de amor a sua criatura

Cruz, sinônimo de vida
Para vivos jazigos.
Graça, oportunidade tamanha,
Nasce a cada manhã

O eu morto em mim
Vive tentando nascer
O mato a todo instante
Com o Cristo da cruz
Que da graça abundante.


SAULO SILVA 17-NOV-2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

PAULO ORAVA TANTO, QUE NEM TANTO... (Caio Fabio)

Paulo orava apesar de crer que o Espírito intercede por nós.
Orações, súplicas e ações de graças estão presentes em todas as suas cartas.
Chega a falar em “se esforçar nas orações”.
Ele orava porque sabia que Deus ouvia.
Ele orava porque sabia que Deus sabe que não sabemos.
Por isto, ele orava o que queria, mas aguardava o que Deus quisesse.
Por que orar então?
Qual a motivação que Paulo tinha para orar?
Ele orava porque gostava.
Era seu prazer.
Não era um tempo devocional para ele.
Era a vida...respirar, amar, sentir, sofrer, esperar—tudo em Deus.
Ele cria que não estava falando ao vento quando orava.
Para ele orar era real.
Você gosta de falar com quem ama e com quem ama você?
Paulo amava fazer isso.
Quem escrevia tanto para os amigos tinha que falar muito com o Amigo.
Ele encomendava jornadas em oração em seu favor, fazia jejuns e rogava por amigos que estavam sofrendo de males físicos.
Mas como, se ele cria que tudo é Graça?
Para que orar?
Pelo amor de Deus!
Paulo era homem, não era Deus.
Deus não ora.
Deus fala.
Paulo orava.
Ele cria que Deus sabia o que ele queria, embora também soubesse que talvez, ele mesmo, Paulo, não soubesse o que estava de fato pedindo.
Mas Deus sabia.
E ele não temia dizer o que queria porque não temeria o que Deus desejasse.
Isto é fé na soberania de Deus.
Orai sem cessar!—recomendava ele.
E para fazer isso ele não andava de joelhos e nem tentava fazer calos de camelos nas rodilhas dos joelhos para mostrar o quão consagrado ele era a Deus em oração.
Ele orava sem cessar porque seu pensar já era um orar...
Quando acaba a divisão entre pensamento e oração; entre meditação e oração; entre reflexão e oração—então, ora-se sem cessar!
Ora sem cessar é existir conscientemente em Deus.
É não pensar na pessoa de Deus.
Entendeu?
É fazer o processo de pensar, sentir, refletir e meditar, acontecer em Deus.
Muda tudo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O ABENÇOADO PRODUZ BENÇÃO...

Já há algumas semanas tenho refletido sobre o texto de Lucas 5; 17-20. Nesta passagem, que é um episodio bastante conhecido, quatro homens levam um amigo, que era paralítico, para que este seja curado por Jesus. Mas antes de chegar até o mestre estes homens tiveram mil e um motivos para abortarem a missão.

Na verdade, o que mais me chamou atenção foi que o milagre obtido pelo paralítico não foi um mérito próprio, obtido e adquiro por si só. O que realmente aconteceu foi que ele havia sido alvo da fé de alguém ou “alguéns”. Ora, pois, Mesmo ele tendo sido transportado até o local onde O Cristo estava, e ter sido descido por uma maca entre os telhados e estado na frente de Jesus, O Verbo encarnado, e tendo chegado ao clímax da história, o mais impressionante de tudo é que Jesus antes de curá-lo atribui o êxito desta empreitada à fé dos amigos. “E, vendo ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados” (Lucas 5;20).

Após meditar um pouco sobre este episódio, detive-me a fazer algumas indagações a mim mesmo; quantas pessoas já haviam sido alvos da minha fé, ou seja, quantas pessoas eu me esforcei para abençoar e lhes fazer algo que realmente aponte o que cristo tem me ensinado...Quantas vezes lutei, enfrentei multidões, desci por telhados estreitos buscando uma benção para mim, enquanto poderia ajudar outros a chegar lá também... Cheguei à conclusão de que daria para contar nos dedos da mão do presidente Lula as vezes que isso aconteceu.

Também fiquei a pensar, inversamente proporcional o pensamento anterior. Quantas vezes eu fui o paralítico e as pessoas me ajudaram a chegar lá. Pessoas que abstiveram do seu tempo, dinheiro, orgulho, vaidades e resolveram me abençoar de alguma forma. Ao comparar as migalhas de vezes que abençoei com as arrobas de que foi abençoado, acho que Deus me mandaria um e-mail com um recado muito parecido com o que mandou para o rei Belsazar, registrado no livro de Daniel, capitulo cinco: “PESADO FOSTE NA BALANÇA E FOSTE ACHADO EM FALTA...”

 Depois de tudo isso entendi que ABENÇOADO não é aquele que recebe benção de Deus...
sim, pois, o doceiro produz doce, o padeiro produz pão, e O ABENÇOADO PRODUZ BENÇÃO...

"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós..." (Mateus 7.12)


REFLITA !!!

SAULO SILVA
03-NOVEMBRO-2010


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ateísmo - C. S. Lewis

Ateísmo - C.S. Lewis